Nível da arrecadação de tributos federais aponta retomada de atividade econômica

Um estudo recente, elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia e baseado em projeções de mercado sobre a arrecadação de tributos federais, indicou a retomada da economia brasileira. 

A análise, nomeada “Conjuntura Macroeconômica e Arrecadação Bruta de Tributos Federais”, foi realizada por meio do Prisma Fiscal, sistema de coleta de expectativas de mercado que acompanha a evolução das principais variáveis fiscais do País, como: arrecadações, despesas e dívidas. 

Este material se trata de uma projeção. Mas, mesmo assim, é importante considerar que a arrecadação total de receitas federais ficou acima do esperado pelo mercado, pelo 12º mês consecutivo, o que reforça o cenário de uma análise positiva.

O documento registrou aumento do consumo por parte das famílias – isso foi verificado frente ao crescimento das vendas do varejo, cujo resultado de junho se mostrou 2,6% acima do patamar pré-pandemia -, assim como maior confiança na indústria – estável na passagem de maio para junho, devido ao equilíbrio entre o avanço da produção de bens de capital e o recuo registrado tanto na categoria de bens intermediários como na de bens de consumo.

Além disso, constatou-se o crescimento do volume de serviços – em 1,7% de maio para junho, acumulando ganho de 4,4% nos últimos três meses, inclusive alcançando o patamar mais elevado desde maio de 2016 – e o melhor desempenho do emprego em relação à geração de vagas – em junho houve geração líquida de 309,1 mil postos de trabalho com carteira assinada. Todos esses são fatores que reforçam a tendência de retomada da economia no segundo semestre.

Outro ponto de destaque foi em relação à confiança, que aumentou em todos os setores: Índice de Confiança do Consumidor, que subiu 1,3 ponto em julho, para 82,2 pontos, maior patamar desde outubro do ano passado; Índice de Confiança de Serviços, que atingiu 98 pontos, maior nível desde março de 2014; Índice de Confiança do Comércio, que subiu 5,1 pontos, para 101, nível mais alto desde janeiro de 2019.

E mais: Índice de Confiança da Indústria, que subiu 0,8 ponto em julho, para 108,4 pontos, maior patamar desde janeiro deste ano; e Índice de Confiança da Construção Civil, que, segundo sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 3,3 pontos em julho, para 95,7 pontos, maior patamar desde março de 2014.

Vale pontuar que a análise da SPE sustenta que a vacinação em massa, juntamente com a consolidação fiscal e as reformas pró-mercado, todas em curso, respaldam esse caminho rumo ao crescimento sustentável. 

Em resumo, os grandes setores da economia apresentaram saldo positivo no período contemplado pelo estudo. E, com os avanços da imunização e o maior controle da pandemia, é provável que o mercado de trabalho, inclusive o informal, seja impulsionado nos próximos meses. Vamos aguardar e, claro, ficar de olho nas notícias!

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