A Reforma Tributária trará mudanças estruturais significativas para as empresas e, consequentemente, para os contadores. Com a substituição de diversos tributos por CBS (substituindo PIS, Cofins e IPI) e IBS (substituindo ICMS e ISS), a tributação no destino e o sistema não cumulativo exigirão um controle técnico apurado das operações, especialmente sobre créditos e débitos fiscais. Embora a implementação plena ocorra até 2033, a transição começa em 2026, e 2025 já demandará adequação de sistemas, análise de contratos de longo prazo e atenção às regulamentações.
Nesse cenário, o contador assume um papel estratégico, avaliando a estrutura fiscal atual, simulando cenários com a nova legislação, capacitando a equipe do cliente sobre compliance fiscal e orientando sobre revisões contratuais. A antecipação é crucial para evitar aumento de custos e aproveitar oportunidades de otimização fiscal, como a revisão do modelo de negócios e a adoção de tecnologias para gestão tributária. A reforma é um divisor de águas, e os contadores que se prepararem agora se posicionarão como autoridades no tema, entregando mais valor aos clientes.
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