Não é segredo que para se manter em conformidade com o Fisco as empresas têm um gasto significativo de tempo e dinheiro. Levando em consideração o cenário do novo governo, que sempre vem acompanhado de muitas alterações no âmbito tributário, essa constatação se torna ainda mais verdadeira.
A grande complexidade do nosso sistema tributário causa morosidade no momento de prestação de contas com o Leão porque existem, conforme já sabido, diversas etapas na jornada para a conformidade que demandam revisão diária. Tal apuração minuciosa é necessária e indispensável, visto que qualquer erro, por menor que seja, pode trazer consequências sérias – como, por exemplo, pagamentos indevidos, que geram multas e podem até causar a suspensão do CNPJ da companhia, impedindo a organização de emitir qualquer nota fiscal.
Tendo em vista as etapas para o processo de cumprimento das obrigações fiscais, que são: verificação do conteúdo legal; cálculo do percentual dos tributos para a emissão de notas fiscais; apuração; declaração ao Fisco e atualização sobre recolhimento ou compensação, é inegável que as empresas precisam recorrer a tecnologia para dar conta de realizar os processos com total segurança e eficiência, dado o volume de fases a serem realizadas e informações a serem gerenciadas.
Além da tecnologia em si, um outro “detalhe” segue sendo muito mais vantajoso, em todos os termos, para as empresas terem mais assertividade para lidarem com o setor tributário brasileiro: a cloud. Migrar do on-premise para a cloud significa, entre outros benefícios, garantir a conformidade fiscal e tributária end-to-end e aumentar a produtividade dos departamentos envolvidos nesta missão. Além disso, a rotina das entregas fiscais e tributárias se torna mais eficiente, dinâmica, produtiva e digital. É um investimento que converte, inclusive, a necessidade de gerir ativos de infraestrutura e equipe, característicos do on-premise, em gestão de serviço – o que libera o caixa e o foco dos gestores para o próprio core business.
A decisão de implementar uma solução de gestão tributária na nuvem faz com que as empresas passem a usar o armazenamento, o processamento e a infraestrutura do próprio provedor de software, e as etapas de monitoramento e atualização das alterações na legislação tributária passam a serem feitas de maneira automatizada. Com todas essas características, as companhias não precisam mais manter a estrutura de TI alocada na organização, reduzem os custos com implantação, manutenção e atualizações de softwares e hardwares, e liberam os tributaristas e equipes de TI do acompanhamento das atualizações constantes.
Assim como todo investimento e mudança, é necessário saber o melhor momento para colocar o projeto em prática. Quando falamos da migração do sistema de gestão tributária para a nuvem, o ideal é iniciar os trabalhos quando não houver nenhum projeto novo da Receita Federal, nem novas obrigações entrando em vigor. Então, é preciso atenção nestes pontos.
A evolução tecnológica da Receita Federal exige que as companhias acompanhem este avanço, para diminuírem o risco da não conformidade e, de quebra, garantir que as equipes responsáveis executem suas funções respaldadas por tecnologias de ponta. Um investimento que não apenas possibilita inúmeras vantagens, mas também que se tornou imprescindível nos dias de hoje. Isso é visão de futuro.
Veja aqui como foi o processo de migração para cloud da Unilever, que proporcionou ao time da multinacional ganho estratégico de velocidade, tempo e segurança para aprimoramento dos processos de gestão da conformidade tributária end-to-end.
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