Na tentativa de compensar perdas na arrecadação por conta da reforma tributária e de decisões do STF, dez Estados e o Distrito Federal aumentarão em até 2,5 pontos porcentuais a alíquota do ICMS. Enquanto Ceará, Paraíba, Pernambuco, Tocantins, Rondônia e o Distrito Federal estão cobrando imposto mais elevado já neste mês, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás se preparam para subir o ICMS até abril.
Ao elevar o ICMS, o preço final das mercadorias sobe, pressiona a inflação e pode desestimular o consumo, que é a principal alavanca do crescimento do PIB. Nas projeções do economista Fabio Romão, em 2024, além do impacto do aumento do ICMS no IPCA ser de 0,10 ponto porcentual, a inflação deve ficar em 4,20% – estimativa acima do centro da meta, que é 3%, porém abaixo do teto, que é 4,5%. Caso não tivesse o aumento do ICMS, a inflação projetada estaria em 4,10%.
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