Independente de quem vencer as eleições para Presidente da República, o futuro representante da nação, diante da situação fiscal ainda bastante delicada, terá como um dos principais desafios mostrar que as contas públicas do Brasil são sustentáveis no longo prazo. As incertezas ligadas ao próximo arcabouço fiscal e a gastos futuros com precatórios têm impactado negativamente inflação, juros de curto e longo prazo e potencial de crescimento econômico.
Para 2023, segundo fontes da área econômica consultadas pelo jornal Valor Econômico, o resultado primário voltará a subir, voltando a ficar no azul (último superávit primário registrado foi em 2013). Por outro lado, o cumprimento do teto de gastos será difícil, caso não ocorra um ajuste fiscal. Uma das dificuldades para o cumprimento do teto nos últimos anos tem sido o patamar das despesas obrigatórias. Esses e outros fatores influenciam a economia real e diária, com efeitos no crescimento, na realização de políticas públicas e na própria dinâmica da dívida. O novo presidente, para lidar com tal cenário fiscal, terá que ter muita organização financeira para evitar novos endividamentos, mais cobrança de impostos, cortes nas políticas sociais, e uma série de outras medidas que serão um atraso para o crescimento do País.
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Fonte: Um raio-x do desafio fiscal do próximo presidente | Valor Econômico
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