Por mais que exista a possibilidade de cortes na Selic em 2023, o timing de quando o processo de flexibilização monetária ocorrerá está cada vez mais incerto. Para especialistas, a discussão sobre metas de inflação e a incerteza fiscal impedem um afrouxamento monetário mais rápido.
Quanto mais se discute a possibilidade de revisão nas metas de inflação, surgem mais incertezas ainda. Para Reinaldo Le Grazie, ex-diretor do Banco Central e sócio da Panamby Capital, o cenário é de juro parado o ano inteiro. “É muito difícil imaginar o juro caindo neste ano com uma inflação que ainda está muito resistente.”
Já o economista-chefe da XP Asset Management, Fernando Genta, tem a expectativa de cortes graduais na Selic na segunda metade do ano.
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