O complexo ambiente tributário brasileiro

Recente pesquisa realizada pela Deloitte, intitulada “Tax do Amanhã – Tecnologias e recursos para os atuais desafios tributários das organizações”, abordou a questão sobre o complexo ambiente tributário brasileiro. Em artigos anteriores, comentamos sobre a volumosa produção legislativa da União, Estados e Municípios, que promove uma mudança contínua do corpo normativo tributário e estabelece um verdadeiro desafio para as empresas: a tarefa de
acompanhar e colocar em prática tantas modificações.

Na pesquisa realizada junto a 159 empresas, cujos dados foram colhidos entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, constatou-se que, entre as pesquisadas, 21% das empresas estão sujeitas a tributos municipais e federais, 23% estão sujeitas a tributos estaduais e federais, enquanto 56% estão sujeitas a tributos municipais, estaduais e federais, conforme demonstra o gráfico abaixo:

 

Diante desse arsenal de regras em constante mudança, o risco de não cumprimento das
obrigações, de inconsistências nos documentos transmitidos ou perda de prazos é constante para os setores responsáveis pela gestão tributária e fiscal nas empresas. Erros como os citados acima podem gerar retrabalho, fiscalização e pagamento de multas expressivas. Por isso, é aconselhável se resguardar através da utilização de
opções automatizadas de gestão fiscal e tributária.

Fiscalização rigorosa

Nesse cenário complexo, a fiscalização por parte do fisco ocorre com bastante rigor. As empresas participantes do estudo notaram um aumento no número de fiscalizações, principalmente nas esferas federal e estadual. As organizações de maior porte, grandes pagadoras de tributos, têm uma média mais elevada de fiscalizações. Por atuarem em diferentes Estados e Municípios, possuem o desafio ainda maior de acompanhar as atualizações e alterações do fisco não só federal, como também dos fiscos estaduais e municipais. Dessa maneira, acabam desviando atenção de estratégias para o crescimento do negócio para mobilizar equipes com a tarefa de atender ao compliance fiscal. Entre as empresas pesquisadas, aquelas de menor porte, com estrutura tributária mais enxuta, consideram a fiscalização federal mais rigorosa. As que atuam em apenas um Estado (55%) acreditam que o fisco federal é o de maior rigor, e aquelas que atuam em quatro Estados (51%) ou mais acreditam que o fisco mais rigoroso é o estadual. O gráfico2 abaixo ilustra essa percepção, separando as empresas por faixa de faturamento:

Um outro ponto observado nesse contexto é a falta de profissionais para fazer o levantamento da documentação necessária dentro do prazo determinado pela fiscalização. Aqui, é importante destacar a necessidade de um sistema de gestão fiscal e tributária eficiente, que automatize as entregas de forma a atender com tempestividade e qualidade às exigências dos fiscos, fugindo dos prejuízos que os atrasos e inconsistências acarretam.

 

Fonte: Pesquisa “Tax do Amanhã – Tecnologias e recursos para os atuais desafios tributários das organizações”, elaborada por Deloitte, disponível em: https://pesquisas.lp.deloittecomunicacao.com.br/tax-do-amanha

Sobre o autor

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga nosso blog

Digite seu email para acompanhar nosso blog e receber notificação de novos conteúdos.