O mercado de trabalho ainda confunde o conceito de transformação digital, porque atrelam essa concepção à utilização da tecnologia da informação. Não é um termo novo nem um movimento de alguns anos que algumas empresas praticaram, mas hoje alcança um nível de maturidade. As reformulações digitais ampliam as vantagens, aplicabilidade e as soluções das relações comerciais, provocaram idênticos resultados no cumprimento dos encargos tributários.
Como resultado, muitas tendências de inovações, talvez nenhuma, afetem tão rapidamente tantos negócios e tantos indivíduos quanto esse processo em questão. Por isso vale a pena discutir sobre as principais inclinações os quais tornam a transformação digital no que ela realmente é.
Cultura “data-driven”
Quando o planejamento estratégico sai do universo do palpite e passa a cada vez mais a ser baseado em dados os quais estão progressivamente mais disponíveis. Decisões moldadas pelo viés de confirmação e as converte para algo mais assertivo. Um monitoramento em tempo real implicará em providências ágeis e resultados melhores, promoverá uma forma superior de servir ao cliente: semelhante a alguém, com os “dedos no pulso”, o qual acompanha os acontecimentos como um médico faz a um paciente.
Ajustes especificamente em lançamentos, campanhas de produtos e serviços são praticamente instantâneos, porque o acesso aos dados é imediato. Como resultado, a antecipação das necessidades do público alvo a partir dessa análise de dados sem a espera que ele expresse demanda e reclamação, visto que os dados darão orientações e possibilitará a ação devida antes de que o consumidor expresse qualquer desejo. Essa prática corresponde a capacidade de antecipação de carências sem mesmo dar a chance do consumidor manifestar alguma vontade.
Cliente no centro
Consiste em uma tendência na qual o cliente realmente esteja no centro do processo de marketing digital. Discussões sobre o que é “online”, “offline”, “omnichannel”, serão irrelevantes. O importante será apenas servir, ficar próximo, ter um superior mecanismo de “touch points” (pontos de contato) com os consumidores por serem integrados. Os diferentes tipos de exposições e interações, os quais os usuários terão com a marca, não são off ou online; serão ambas as coisas e facilitarão a estimulação da experiência.
Além disso, a implementação do “agile marketing” – divisão de trabalho e realização em ciclos – acelera os aprendizados dispondo resultados melhores.
Inteligência artificial
Os atendentes virtuais provocam uma conveniência gradativamente maior, mais presente e personalizado. O atendimento sairá do “peer to peer” – gente falando com gente, e também do “peer to machine”- pessoa para máquina – para, finalmente, “machine to machine” – máquina para máquina – ainda que seja através por voz. Um assistente virtual que conversa com outro no tempo do lançamento do assistente virtual do Google.
Autonomia de todas as áreas
Saímos de uma cultura organizacional baseada em “silos” – sem comunicação efetiva entre departamentos e equipe – para cada vez mais squads – pequenos times multidisciplinares com autonomia de decisão. Quando equipes com características, conhecimentos, formações e responsabilidades diferentes passam a ter uma visão muito mais completa de algum cenário. E esses “squads”, os quais foram montados para um projeto específico, são desmontados e vão para outros “squads” os quais alguns dos membros podem ser os mesmos, outros não, trazem mudança para a organização da empresa e exigem mais autonomia e colaboração.
Aceleração do método de decisão
Na prática, o impulsionamento do processo de tomada de decisão serve como uma forma das grandes empresas agirem como startups, elas ganham agilidade e também vislumbram novas experiências em um grau superior. Com isso, permite ao gestor aprimorar processos e a equipe destinar os seus esforços para ações mais estratégicas; proporcionando a evolução da empresa.
Em suma, essas tendências acima citadas possuem marcas essenciais para que uma organização esteja transformada digitalmente ou a caminho disso. Ressaltamos que a automatização de um setor ou a disposição de uma equipe de TI bem treinada e eficiente não são traços suficientes que retratam este processo vindo da 4ª revolução industrial em que tecnologias para automação, troca de dados para redes inteligentes os quais podem controlar toda a cadeia de produção, análises das experiências dos clientes aumentam um ”leque” o qual caracteriza uma autêntica transformação digital.
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