A iminente entrada em vigor da reforma tributária do consumo, especialmente a partir de 2027, coloca o planejamento fiscal no centro da gestão empresarial. Mais do que uma simples alteração de alíquotas, o novo sistema, com seu modelo de creditamento ampliado e o fim de benefícios fiscais, exige que as empresas compreendam profundamente como sua carga tributária efetiva será recalculada. Esta análise detalhada do impacto fiscal torna-se a base essencial para a definição da estrutura de custos e da formação de preços. Assim, ao elaborar novos contratos ou revisar termos para renovações, torna-se crucial incorporar a inteligência fiscal derivada dessa análise, garantindo que os acordos firmados ou atualizados estejam alinhados com a nova realidade tributária que se consolidará nos próximos anos.
Compreender a fundo o “reset” promovido pela reforma é vital para assegurar a competitividade e o equilíbrio financeiro em um ambiente de negócios redesenhado. O planejamento fiscal proativo, que considera o impacto do creditamento em toda a cadeia de valor e a correta apuração da alíquota efetiva, capacita as empresas a tomar decisões mais estratégicas sobre seus compromissos comerciais. Iniciar essa lição de casa agora, analisando como a transição afetará seus custos de aquisição e seus preços de venda, permite uma preparação mais sólida para o novo sistema que começa a valer gradualmente em 2027. Essa antecipação é fundamental para que contratos com validade a partir de 2027, sejam eles novos ou renovados, já nasçam ou sejam ajustados com previsões que reflitam a nova dinâmica tributária, mitigando riscos futuros e otimizando o resultado fiscal.
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