Durante o ENAEX 2025, especialistas destacaram que a Reforma Tributária, que começa a ser implementada em 2026, deve marcar um novo ciclo para as exportações brasileiras de serviços e tecnologia. Hoje, o setor representa mais de dois terços do PIB, mas apenas 13% das exportações, segundo dados citados no painel. Com a unificação dos atuais tributos em IBS e CBS e a combinação de alíquota estimada em 28% para operações internas e isenção para exportações, o novo modelo cria um ambiente mais competitivo, simples e alinhado às práticas globais. Para nomes como Rodrigo Martins, da International Tech Hub, a mudança tornará a venda ao exterior não apenas vantajosa, mas estratégica.
Os participantes também destacaram os desafios da transição, especialmente para pequenas e médias empresas, que precisarão de capacitação e apoio técnico. Casos como o do Porto Digital, que reúne mais de 475 empresas, 21 mil profissionais e fatura R$6 bilhões ao ano, mostram como os ecossistemas de inovação podem ajudar o país a se posicionar globalmente. Para o setor, a reforma redefine o papel dos serviços na economia nacional e incentiva empresas brasileiras a competirem em dólar, expandindo a presença internacional e fortalecendo a produção de tecnologia nacional.
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