O assunto da reforma tributária está a todo vapor desde a entrada do novo governo, visto que nos deparamos diariamente com notícias e atualizações na imprensa sobre este tema. No âmbito tributário em geral, as companhias também estão se deparando com algumas alterações significativas que impactam o dia a dia dos tributaristas.
Para as empresas, lidar com tantas novidades exige atenção redobrada para se atualizarem rapidamente, quando necessário, e não cometerem falhas que podem resultar em futuras penalidades. Essa tarefa parece simples, mas não é – principalmente para aquelas que ainda mantém sua área tributária no on premises, em que todas as atualizações são feitas pelo time de TI e pela equipe de tributaristas, o que causa grande morosidade no processo e demanda muito tempo dos profissionais envolvidos.
Essa realidade, contudo, é bem diferente para as empresas que migram seus sistemas para a cloud. Isso porque, além de garantir a conformidade fiscal e tributária end-to-end e aumentar a produtividade consideravelmente dos departamentos, a rotina das entregas fiscais e tributárias se torna muito mais eficiente, dinâmica, produtiva e digital. Este investimento, inclusive, converte a necessidade de gerir ativos de infraestrutura e equipe em gestão de serviço – o que libera o caixa e o foco dos gestores para o próprio core business.
Para se ter ideia da forte tendência da cloud nas grandes organizações, um estudo da IDC apontou que a cloud ocupa o segundo lugar na lista de prioridades dos CIOs da América Latina, estando atrás somente da segurança e à frente da análise de Big Data/Business Intelligence. E o Gartner estima que 85% de todas as empresas do mundo operem dentro da cloud até 2025.
Estes dados comprovam que a cloud tem sido a estratégia ideal para as empresas, principalmente as de grande porte, conquistarem mais mobilidade, flexibilidade, agilidade e resiliência no dia a dia corporativo.
Outro ponto fundamental é que, por meio da nuvem, é possível acessar ambientes digitais a qualquer hora e de qualquer lugar – o que, nos dias atuais marcados pelo trabalho remoto é uma característica indispensável – sobretudo para as enterprises em costumam ser conceituadas em seu mercado de atuação, servindo de referência para empresas menores.
É sabido que existem inúmeros desafios para migrar o sistema de gestão tributária para a cloud, como um bom planejamento, análise do impacto nos sistemas corporativos existentes, segurança, saber o melhor momento para colocar o projeto em prática, entre outros. Mas também há uma série de vantagens que valem a pena.
Implementar uma solução de gestão tributária na nuvem faz com que as empresas passem a usar o armazenamento, o processamento e a infraestrutura do próprio provedor de software, e as etapas de monitoramento e atualização das alterações na legislação tributária passam a serem feitas de maneira automatizada. Com todas essas características, as companhias não precisam mais manter a estrutura de TI alocada na organização, reduzem os custos com implantação, manutenção e atualizações de softwares e hardwares, e liberam os tributaristas e equipes de TI do acompanhamento das atualizações constantes.
Ao abandonar as tarefas manuais e o on premises, as enterprises perceberão que a automatização tem inúmeros benefícios, contribuindo ativamente na organização das demandas internas e o cumprimento de todos os prazos, resultando em maior qualidade nas entregas, o que otimiza o compliance fiscal e reduz até 40% do budget anteriormente alocado para a operação local.
Um investimento que vale a pena e que as tornarão ainda mais referência em TI e inovação.
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