O governo federal lançou o Redata, regime especial de tributação para serviços de datacenters no Brasil, com o objetivo de fortalecer a Política Nacional de Datacenters e impulsionar a economia digital. A medida, instituída por Medida Provisória, prevê isenção de tributos como PIS/Cofins e IPI para equipamentos de TIC, nacionais ou importados, e pode atrair até R$ 2 trilhões em investimentos privados nos próximos 10 anos, segundo o Ministério da Fazenda. Além de estimular setores estratégicos como nuvem, IA e Internet das Coisas, o programa busca reduzir a dependência do país de serviços digitais do exterior, que hoje respondem por cerca de 60% da demanda.
Como contrapartida, empresas beneficiadas deverão destinar 2% do valor investido em equipamentos para pesquisa e inovação, ofertar ao mercado interno ao menos 10% da capacidade de processamento e adotar padrões de sustentabilidade. A política também prevê incentivos diferenciados para projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para o vice-presidente Geraldo Alckmin, o Redata representa um avanço fundamental da Nova Indústria Brasil, ampliando a soberania digital do país e gerando empregos qualificados em toda a cadeia da economia digital.
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