Pela primeira vez, o governo soma R$ 5 trilhões de créditos tributários a receber, somado às inscrições na dívida ativa da União. Porém, a expectativa de recuperação dos valores aos cofres públicos é baixa, em torno de 16,06%, o que representa R$ 813 bilhões.
Esse montante é formado por quatro fatores: os créditos tributários a receber de competência da Receita, reconhecidos contabilmente no montante de R$ 386 bilhões; os créditos inscritos em dívida ativa administrados pela PGFN, reconhecidos no valor de R$ 1,02 trilhão, os créditos tributários administrados pela Receita, mas não reconhecidos por terem sua exigibilidade suspensa tanto no Carf quanto no Poder Judiciário, no valor de R$ 1,956 trilhão, e os créditos inscritos em dívida ativa administrados pela PGFN, mas não reconhecidos por serem considerados de difícil recuperação, no valor de R$ 1,694 trilhão.
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