A proposta de Orçamento para 2025 inclui R$ 121,5 bilhões em receitas extraordinárias relacionadas a questões tributárias que não dependem diretamente do Congresso, mas sim da disposição das empresas em negociar com o governo. A Receita Federal destaca cinco principais fontes de recursos, com três delas ligadas a transações tributárias. Entre as estimativas, R$ 31 bilhões devem vir de negociações diretas com o fisco, enquanto R$ 15,5 bilhões são esperados do Programa de Transação Tributária Integral (PTTI) para recuperação de créditos da dívida ativa. Além disso, R$ 26,5 bilhões são previstos em processos no contencioso administrativo relacionados a controvérsias jurídicas disseminadas.
Outras fontes importantes incluem R$ 28,5 bilhões referentes a empresas derrotadas pelo voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), e R$ 20 bilhões relacionados ao controle sobre a utilização de benefícios tributários. A Receita Federal também adotou medidas para acelerar as negociações com contribuintes, criando equipes especiais e um Programa de Transação Integral para regularização de dívidas e litígios tributários. Este programa abrange disputas de alto impacto econômico, como a cobrança de contribuições previdenciárias e outros temas relevantes em discussão no Carf.
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