Os graves riscos da inconformidade tributária para a saúde financeira das empresas
O ano de 2020 está iniciando e com ele a oportunidade de colocar em prática todos os planos baseados nos inevitáveis balanços que fazem parte da liturgia do final de ano, fazemos projetos e reinventamos os planejamentos, principalmente porque há uma ampla divulgação de indicadores dos diversos setores da economia.
Já para as empresas, a situação é mais complexa. Um olhar atento para os números tem que ser exercitado o ano inteiro para que não ocorram inconformidades tributárias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), toda estrutura criada pelas companhias para atender a burocracia do Fisco consome, em média, 1958 horas por ano. No Brasil, um a cada 200 colaboradores trabalha na área fiscal, segundo o mesmo instituto. Este setor responsável pela gestão de tributos precisa lidar com grande volume de documentos fiscais que requerem esforço e ocupam muito do tempo dos profissionais.
Além desta atividade manual, os analistas e especialistas das empresas precisam estar diariamente alertas para a legislação tributária. Amplas e complexas, de difícil interpretação e acompanhamento, tais leis são muito voláteis, algumas delas sendo alteradas quase que diariamente. Segundo o IBPT, o Brasil edita cerca de 760 normas por dia, muitas delas ligadas ao setor tributário. Isso requer uma constante vigilância dos colaboradores da área fiscal para que as organizações não fiquem expostas ao risco de inconsistências que possam gerar duras penalidades.
Uma das consequências deste contexto é a ocupação quase que full-time de analistas fiscais e de outros profissionais especializados neste trabalho de monitoramento. Eles tornam-se mais operadores do fisco do que analistas dos negócios da empresa. O prejuízo é considerável, na medida em que colaboradores com grande expertise para o escopo da empresa convertem-se em mãos do governo para garantir a correção das operações tributárias.
Algumas empresas já detectaram as desvantagens deste sistema de trabalho. A Volkswagen, por exemplo, adotou nova solução para apuração e gestão de tributos, bem como para suas obrigações acessórias: entregou ao sistema Synchro este encargo com o objetivo de potencializar a eficiência operacional e garantir a conformidade fiscal.
No entanto, não só grandes empresas como a Volkswagen têm condições de utilizar esses sistemas de apuração e gestão de tributos, bem como os sistemas de enquadramento e monitoramento tributário disponibilizados pelo Synchro. Organizações de todos os portes estão buscando o apoio da tecnologia para auxiliá-los nestas tarefas, liberando, assim, seus melhores cérebros para a criação de estratégias e ações relevantes da empresa.
É bom lembrar que o Fisco se tem valido da tecnologia como sua grande aliada na arrecadação e na fiscalização de tributos. Por sua vez, as empresas têm a sua disposição eficientes ferramentas para soluções tributárias que oferecem excelência no trabalho e redução nos custos operacionais por meio da automação. Este processo inovador garante, ao no final de cada balanço anual, resultados superiores aos de anos anteriores. E garante que os administradores não sejam surpreendidos pelo fantasma das pesadas multas originadas pelas inconsistências tributárias.
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