A partir de 2011 passou a ser exigida às empresas a adequação ao International Financial Reporting Standards (IFRS), um conjunto de normas internacionais de contabilidade. Com isso, as normas brasileiras devem convergir para as internacionais. O objetivo dessa medida é fazer com que demonstrações e relatórios contábeis sejam mais facilmente compreendidos por investidores de fora que tenham interesse em empresas daqui.
A abertura da economia do país na década de 90 iniciou o processo de aproximação com as demais economias, inclusive com aquelas mais avançadas. Esse contato direto fomenta um fluxo de interesses que tem aspectos positivos para as empresas nacionais. Contudo, a existência de práticas contábeis paralelas e diversificadas dificultava a troca de informações, daí a importância de terem sido adotados padrões que favoreçam as negociações entre as empresas, facilitando a compreensão dos cálculos financeiros. De que forma essas mudanças e adequação a normatizações impactam o seu negócio? Confira nosso post e entenda melhor.
Mão de obra qualifica implica capacitação e custos
A abertura econômica atrai investimentos estrangeiros que podem gerar receitas ao país, em contrapartida acaba exigindo mais das empresas locais, que percebem a necessidade de tornarem-se mais competitivas. Lidar com as normas internacionais exige também mais profissionalismo por parte da contabilidade.
A adequação ao IFRS demanda mão de obra qualificada (atualizada), que por sua vez terá um custo mais alto. A necessidade de capacitação dos profissionais de contabilidade, para que se tornem aptos a aplicar as normatizações e orientar as empresa, trata-se de um reflexo das mudanças, afinal uma das funções da contabilidade é analisar dados a fim de gerar informações que sejam relevantes para a tomada de decisão dos gestores das empresas.
Seguir os padrões internacionais pode ser vantajoso para o negócio
É o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que regulamenta as práticas contábeis e emite as Normas Brasileiras de Contabilidade. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão que divulga os procedimentos, orientando e determinando a implantação das normas internacionais para a contabilidade no país e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da a publicidade necessária para essas normas.
É natural que uma mudança nessas proporções ocorra de maneira mais lenta, no entanto o mais indicado é que as empresas não retardem a adaptação às normas. Uma contabilidade mantida em conformidade com os padrões internacionais potencializa as chances de expansão dos negócios.
É mais fácil lidar com as mudanças quando se adotam sistemas automatizados
O CFC determinou que a adequação fosse feita por todas as empresas, inclusive as MPEs e as que optaram atuar sob o regime do Simples Nacional, embora seja apenas um órgão regulador não pode aplicar multas, mas quanto as companhias abertas devem ser cumpridas as determinações por força da CVM. É mais complexo do que se imagina e por isso é preciso que, além dos profissionais de contabilidade, até mesmo os empresários tenham amadurecido a compreensão das normas IFRS, entendendo que tais mudanças aumentam o volume de serviço da contabilidade, bem como o nível de responsabilidade dos profissionais e que isso influi sobre os preços do serviço repassados para os clientes.
Em meio a esse contexto, não se pode perder de vista o quanto a adoção de sistemas automatizados beneficia tanto a gestão contábil do negócio como pode ajustar o processo administrativo como um todo. É mais fácil lidar com as mudanças quando a empresa adota soluções contábeis, tributárias e fiscais que possibilitem um maior controle sobre as operações.
A importância de o negócio estar adequado às mudanças
A própria dinâmica do mercado encarrega-se de excluir as empresas que não consigam se adequar às mudanças ou que tenham resistências à implantação de sistemas automatizados. Inclusive neste ano de 2015, com a novidade da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), uma obrigação acessória direcionada às pessoas jurídicas que vai exigir ainda mais das empresas organização e responsabilidade sobre os dados entregues ao governo. Porém para isso também já existem produtos, como a solução ECF da Synchro, cujos diferenciais são, entre outros, a integração com os principais ERPs.
Os recursos auxiliares da gestão existem para que as empresas solucionem problemas e tornem o processo ainda mais eficiente. Além de conseguir melhorar os resultados, soluções contábeis , tributárias e fiscais contribuem para que o negócio mantenha-se em regularidade com as atualizações das normas contábeis, como as normas IFRS, por exemplo, e aumentam as possibilidades de prosperidade da empresa.
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