A arrecadação com o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) superou as expectativas do governo e deve encerrar 2025 entre 30% e 39% acima da previsão inicial. Até setembro, o Fisco já havia arrecadado R$ 8,66 bilhões com o reajuste, podendo chegar a até R$ 16 bilhões até dezembro, bem acima dos R$ 11,5 bilhões projetados pela Receita. O bom desempenho é atribuído ao crescimento do crédito, mesmo com a Selic alta, e à expansão do consignado privado e do crédito imobiliário e de veículos.
O resultado é visto como um alívio para as contas públicas em um momento de desaceleração de outros tributos, ajudando o governo a cumprir a meta fiscal de déficit zero, com tolerância até R$ 31 bilhões negativos. Para 2026, porém, especialistas avaliam que a tendência pode perder força, já que empresas devem buscar alternativas para reduzir custos tributários e o mercado de crédito pode esfriar. O governo, por sua vez, trabalha em novas medidas de arrecadação para manter o equilíbrio fiscal no próximo ano.
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