Os últimos Relatórios Focus divulgados mostram cenários mais positivos para a economia brasileira: as previsões para a inflação 2022 têm sido reduzidas e a estimativa de crescimento do PIB está elevada, acima do previsto no início do ano. O teto de 18% determinado para a alíquota do ICMS e a taxação da Selic foram alguns dos motivos para a baixa da inflação. Já em relação ao PIB, o possível resultado foi beneficiado por um “efeito carrego” do primeiro trimestre, que teve uma recuperação além do esperado depois da melhora das condições sanitárias pós-Covid, e os estímulos aprovados pelo governo no primeiro semestre, como o aumento no Auxílio Brasil, o crédito para pequenas e médias empresas, a liberação de FGTS e a antecipação de 13º salário.
Outra novidade é que o Brasil está em vias de terminar os aumentos da Selic, enquanto as economias desenvolvidas têm um longo caminho a percorrer. O país consegue enfrentar possíveis choques inflacionários adicionais, que vão depender da precificação de variáveis como as commodities. Embora o desemprego siga em um nível elevado, o mercado de trabalho também teve uma recuperação forte. Apesar das notícias serem boas, os investidores continuam cautelosos com a possibilidade de uma recessão global. Com os indícios indicando um sinal de fim do ciclo de alta, as discussões se voltam para o início do ciclo de baixa e o volume esperado de baixas para 2023. Com as eleições se aproximando e diversas incertezas envolvendo não só o Brasil mas outras potências econômicas, é possível prever volatilidade extrema nos mercados nos próximos meses.
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Fonte: Faria Lima se anima com melhoras na economia do Brasil, mas mantém cautela por cenário global | Jovem Pan
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