O Bloco K do SPED Fiscal já é uma realidade, mas muitas empresas ainda estão inseguras quanto a como essa mudança irá impactá-las. Embora o prazo para implementação dessa novidade tenha sido alterado para 1º de janeiro de 2017, é preciso ter em conta que, se o planejamento não for feito de maneira prévia, sua empresa pode não conseguir cumprir com as novas obrigações a tempo. Para prevenir problemas e solucionar todas as suas dúvidas o quanto antes, confira o post a seguir:
O que é o Bloco K?
O Bloco K é uma nova obrigação acessória do SPED Fiscal. Ele deverá, em seu corpo, conter informações sobre:
- O consumo específico de insumos nos estoques;
- perdas do processo produtivo;
- e eventuais substituições de insumos para os produtos finais fabricados pela própria empresa ou por terceiros.
Vale lembrar que quem está sujeito às obrigações do Bloco K são as empresas contribuintes do IPI que não estão enquadradas no Simples Nacional.
Como ele afetará a sua empresa?
A principal mudança trazida pelo Bloco K é o fato de que, com ele, o controle sobre as operações envolvendo o estoque da sua empresa será muito mais minucioso por parte da Receita Federal.
A principal dificuldade para as corporações é que o Bloco K não pode ser transmitido de forma independente das outras informações compulsórias, obrigando as empresas que possuem contabilidade terceirizada a repassarem tais informações aos escritórios de serviços contábeis para que estes atendam à nova demanda.
Por outro lado, se sua empresa possui um setor específico que realiza a geração e envio de informações contábeis, o sistema ERP deve ser validado com antecedência para que o repasse de informações ao governo aconteça de maneira eficaz.
Como ficará seu estoque depois do Bloco K?
Na prática, o seu estoque não será alterado. No entanto, o controle do Bloco K fará com que o governo tenha a possibilidade de acompanhar mais de perto suas operações, desde a aquisição do insumo até a finalização da produção do seu item de estoque.
Qual é o objetivo dessa mudança?
Basicamente, o Bloco K do SPED foi criado para ser uma nova ferramenta de controle da Receita Federal sobre a quantidade e forma de uso de insumos no processo de produção. Isso foi pensado no intuito de evitar que quantidades distintas das utilizadas sejam registradas pelas empresas, prevenindo a evasão fiscal que se torna possível com a emissão de notas contendo informações diferentes do que, de fato, está apresentado no estoque físico. Em suma, o objetivo principal é evitar o subfaturamento de notas fiscais — as chamadas “meias notas” —, além de coibir as manipulações ilegais dos estoques.
Porém, cabe ressaltar que as informações a serem repassadas ao governo são de caráter meramente operacional, e não estratégico, não colocando em risco segredos e planos do seu negócio.
Se sua empresa ainda não está preparada para o Bloco K, saiba que você deve se adequar o mais depressa possível para prevenir problemas no início de 2017. Conte com a ajuda da Synchro para enfrentar essa mudança sem nenhuma adversidade e use o espaço reservado aos comentários para tirar suas dúvidas conosco!
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